sábado, 15 de dezembro de 2007

LEITURAS FUNDAMENTAIS

Zaratustra: tragédia nietzschiana, de Roberto Machado
(Jorge Zahar Editor, RJ, 1997, Editora, 175 págs.)

O "Zaratustra" de Nietzsche, de Pierre Hébert-Suffrin
(Jorge Zahar Editor, RJ, 1991, 161 págs.)

Nietzsche é um autor reconhecidamente difícil de ser traduzido, não só por escrever num alemão clássico, extremamente refinado, mas por razões que lhe são próprias. Ele é, como o leitor não se cansa de ver no "Assim falou Zaratustra", um poeta e um filósofo, fazendo que o seu tradutor se embarace ao tentar reproduzir o som harmonioso da lira, ou o pio preciso e mais frio da coruja. Além disso a prosa filosófica alemã naturalmente vocacionada à metafísica, à abstração pura, apresenta complexidades diversas para qualquer tradutor de qualquer idioma. Em cada palavra poderá haver implicações outras, duplas, triplas, quadruplas, ... inúmeras.

Em português existem as conhecidas traduções de Mario da Silva (Círculo do Livro, SP), que é uma das mais antigas (relançada pela Editora da Civilização Brasileira, RJ), a de Eduardo Nunes Fonseca (da Hemus - Editora, SP) e, finalmente, uma bem mais recente, feita por Pietro Nassetti (Editora Martin Claret, SP) que conseguiu fazer da sua tradução do "Zaratustra" uma excelente leitura. Assim falou Zaratustra, de Friedrich Nietzsche (Editora Martin Claret, São Paulo, 1999, 255 págs., tradução de Pietro Nassetti).

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